Heráldica
A
heráldica surgiu durante as Cruzadas e rapidamente se espalhou por toda a
Europa, basicamente fora utilizada para identificar os soldados em batalhas
campais já que os soldados não podiam ser reconhecidos apenas por suas
armaduras e/ou elmos.
Porem
somente após o século XII começou a obedecer a preceitos gerais, no século XIII
a heráldica tornou-se tão popular que passou a existir como uma ciência a
parte, na verdade a heráldica foi considerada como uma ciência e arte.
Os
brasões não eram dados ao acaso para cada pessoa, inicialmente tiveram suas
origens em atos de coragem e bravura efetuados por grandes cavaleiros, tendo
sido uma forma de homenagear os lutadores e suas famílias, posteriormente, como
era um forte ícone de status passou a ser conferido a famílias nobres a fim de
identificar o grau social da mesma, em resumo, somente os heróis ou a nobreza
possuíam tal ícone e o poderiam transmitir as seus descendentes.
A
palavra brasão vem do alemão arcaico Brazen e significa "tocar
trombetas", de fato, os arautos antes de lerem os decretos tocavam
trombetas com bandeirolas blasonadas para chamara atenção dos passantes.
Na
idade média (476-1453), os heraldistas (heraldos) eram as pessoas que dirigiam
os torneios e examinavam a qualidade dos cavaleiros que, por sua vez, usavam o
brasão de armas no qual figuravam os símbolos de sua nobreza.
Portanto,
o brasão era, para os antigos da Idade Média, a insígnia, a bandeira da família
e, como tal, honrado e transmitido de pai para filho.
O brasão é uma insígnia ou
distintivo de pessoa ou família nobre conferido, em regra, pôr grande
merecimento.
Para
o sobrenome familiar Dolabella as armas encontradas foram:
“Em
campo azul exibe-se uma arvore ao natural entre duas estrelas de oito pontas em
ouro”.
Obs: Porem não é impossível que ainda
existam outras.
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